quinta-feira, 6 de outubro de 2011

2011


Meu DEUS...estamos chegando ao final deste ano tão complicado que está sendo 2011. Li o texto abaixo o facebook dia desses e ele diz muito do que significou conhecer melhor as pessoas com que eu convivi...muito complicado amar, gostar, cuidar e descobrir que foi feita de boba...descobrir que tudo para muita gente significa ter, querer...enfim. Não sei se vou mudar minha forma de ser em virtude do que passei...mas acho que já estou mudando...não recebo mais muitas pessoas em casa e que o diga da forma que era antes....escolhi a dedo com quem passo meus dias e estou aprendendo a duras penas a não me envolver tanto...e eu sempre me envolvi...para estar perto, para cuidar, para ser fiel...enfim. Vamos seguindo pedindo a DEUS todos os dias para que meu coração seja capaz de perdoar a maldade das pessoas...sobretudo de pessoas a quem eu julgava tão importantes:
Clichês são tão verdadeiros quanto fofoquinhas ao pé do ouvido - mesmo que hiperbólicas. Tanto quanto esses fatos-comuns são comprovados, as falações têm sempre uma base fundamentada. O antigo "as pessoas aumentam mas não inventam."
Recentemente descobri a veracidade de mais um clichê. Refiro-me àquele de fechar os olhos pro que não se quer ver, para deixar de sentir. É, é aquele mesmo do provérbio. Adotando-o, é possível mostrar uma força aparente. Uma certa invencibilidade advinda com o senhor tempo. Pode até ser convincente, mas essa firmeza orgulhosa é só uma fina membrana cujo rompimento ocorre ao primeiro olhar. E a solidez se desfaz em gotas de fragilidade. Gotas dolorosas. Sim, esse é um conhecimento empírico bastante atroz. Principalmente quando se descobre que certas memórias podem virar pó - para uns. É como se não houvesse importância. Ou pior: como se não tivesse existido. Para mim, essa certeza é mais cáustica do que não entender. A vivência de uma enganação, do sentimento solitário. Uma coisa corrosiva. É que eu tenho uma baita crença no que é capaz de me convencer, sabe. Acredito muito no meu julgamento. Em olhos, bocas e atos que condizem. É por isso que assumir que eu fui lograda, dá-me uma sensação de mal-estar, além de sonhos perturbadores. Nessas horas, eu me obrigo a lembrar que a reciprocidade é rara. Respiro fundo e engulo mais esse clichê. Deixa eu fingir e rir pra fugir do círculo vicioso, vai. Eu visto de novo o meu sorriso disfarçado de força.
Por: BEATRIZ MIRANDA.